Foto: Justino Engana

Em nota de imprensa os eleitos do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Beja (Salvador e Santa Maria da Feira) afirmam que até ao próximo dia 28 vão "procurar ultrapassar as dificuldades existentes e garantir a retoma do normal funcionamento da Junta de Freguesia e a proteção dos interesses dos nossos concidadãos."

Os socialistas consideram que aquilo que aconteceu na primeira sessão foi uma situação “anómala e prejudicial ao exercício regular dos órgãos e da atividade da freguesia”.

Na nota de imprensa os socialistas afirmam que “o PS foi o partido mais votado, tendo pela legitimidade da escolha dos eleitores e pela lei em vigor, a obrigação e a responsabilidade de gerir os destinos da União de freguesias” e que a “vitória do PS, sendo reconhecível por qualquer cidadão ou entidade, não deixa de refletir uma situação de governação minoritária, que o PS reconhece e assume e que o responsabiliza para encontrar caminhos de diálogo e de envolvimento da participação dos restantes partidos eleitos na atividade da Junta de Freguesia, sem que isso coloque em causa a legitimidade de governar”

É ainda afirmado que “o PS submeteu duas propostas de lista de acordo, através do presidente eleito da junta e conforme previsto na lei, com o critério de legitimidade eleitoral para a governação do executivo: uma com elementos exclusivamente da sua candidatura autárquica, outra com elementos da sua candidatura e um elemento de outra força política” e que “as duas propostas foram rejeitadas em bloco por todos os eleitos das restantes forças políticas, pelo que foi proposto pelo presidente eleito, António Ramos (PS), o agendamento de uma nova reunião, dia 28 de outubro, às 19.00 horas, para a eleição dos respetivos órgãos.”

O Partido Socialista e os seus eleitos garantem que “fica manifestada mais uma vez a disponibilidade de trabalhar para uma solução legítima, estável e participativa, que honre a democracia e a escolha dos eleitores, sensibilizando os partidos da oposição para uma reflexão séria sobre a importância de tornar governável a Junta de Freguesia em defesa dos interesses dos cidadãos.”

Dizem também os eleitos socialistas que “não compete ao PS fazer juízos de valor sobre as motivações, as consequências ou o resultado de um eventual acordo entre os eleitos de todas as restantes forças políticas. Ao Partido Socialista e aos seus eleitos cabem a responsabilidade e o dever de governar conforme a escolha dos eleitores e a favor de todos os cidadãos, sem exceção.”

 

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