No sul do país, vão predominar os pólenes de cipreste, pinheiro, oliveira, sobreiro e carvalhos e das ervas gramíneas, parietária, urtiga, tanchagem, azeda e quenopódio.

Segundo a SPAIC, a elevada concentração representa um risco para as pessoas que são alérgicas a estes pólenes e que podem desenvolver sintomas de renite alérgica, como espirros, lacrimejos e queixas oculares e, eventualmente, desenvolverem asma.

Como recomendações práticas perante as elevadas concentrações previstas, a sociedade aconselha as pessoas alérgicas a usarem óculos escuros quando permanecem no exterior, a viajarem de carro com as janelas fechadas, a afastar a roupa utilizada durante o dia do quarto de cama, a evitar ventilar a casa nos horários de maior concentração de pólen no ar, como ao início da manhã, e a usar capacete integral, no caso dos motociclistas.

Os grandes picos de concentração ocorrem entre meados de março e junho, mas também podem surgir níveis elevados no outono.

Em 2002, foi criada a Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA), um serviço gratuito disponibilizado pela SPAIC que monitoriza, a nível nacional e de uma forma contínua, os grãos de pólen e esporos de fungos presentes na atmosfera com potenciais repercussões negativas sobre a saúde humana.

A RPA resulta da colaboração entre investigadores e docentes das Universidades de Évora, Madeira e Açores e imunoalergologistas de vários hospitais de todo o país.

Atualmente, a RPA é constituída por nove estações ou centros de monitorização localizados no Porto, Vila Real, Coimbra, Castelo Branco, Lisboa, Évora, Faro, Funchal e Ponta Delgada.

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