As escolhas de Ana Rato
Interpreta o repertório de Amália Rodrigues como poucas.
Tem nas fadistas mais jovens da região uma forte influência artística, mas ao mesmo tempo maternal.
Nasceu em Moçambique, mas assume-se bejense e alentejana a 100%.
A fadista Ana Rato é hoje a convidada do “A Gostar de Ouvir…”
Tem 35 anos de carreira no fado, percurso iniciado na Casa da Cultura de Beja.
Venceu a Grande Noite do Fado de Lisboa em 1993, num tempo em que ainda era o publico presente que ditava o veredito através do tempo e intensidade dos aplausos.
Estreou-se no cinema com uma participação numa versão francesa do filme “Os Amantes do Tejo”.
Recusa, por motivos pessoais, o convite do já falecido Francisco Nicholson para se estrear em Lisboa no teatro de revista.
Brilha ao lado de Carlos Zel no Casino do Estoril na gala dos prémios Bordalo Pinheiro da Casa da Imprensa.
Com centenas de atuações e 35 anos de carreira, Ana Rato, afirma que continua a sentir a mesma paixão que sempre teve e que por isso continua a fazer aquilo que ama: Cantar o Fado!
Sobre a música como um todo, Ana Rato, vai menos do que gostaria a concertos ao vivo, embora se considere uma consumidora regular de música, que ouve no carro ou em casa, na rádio ou em CD.
As suas grandes influências musicais são, inevitavelmente, Amália Rodrigues, a que junta a grande fadista Beatriz da Conceição e a baiana Maria Bethânia.
Quando lhe pedimos que eleja o seu cantor/a favorito/a, Ana Rato, diz-se de extremos nos seus gostos musicais, assegurando que tanto gosta de Janis Joplin, cantora, compositora e multi-instrumentista norte-americana, por muitos considerada a "Rainha do Rock and Roll", como gosta de Maria Bethânia, uma das maiores artistas da história da música brasileira.
Na hora de escolher um tema, a preferência vai para “Fado” da cantora e compositora baiana.
Aproveite a banda sonora proposta por Ana Rato para o seu fim de semana.