As escolhas de Carlos Filipe
Para o Carlos, cantar, num qualquer palco improvisado de uma aldeia recôndita, ou na mais importante sala de espetáculos, significa sempre a mesma entrega, a mesma postura e o mesmo respeito pelo público.
O Carlos Filipe pode não ser o maior dos fadistas, mas em paixão, em estética e em dedicação, ombreia com os maiores.
Ribatejano, natural de Santarém, com ascendência alentejana por parte da mãe, fez de Beja a sua casa há precisamente 20 anos, assinalados no passado dia 5 de julho.
A paixão pelo fado é de sangue. O pai, fadista e letrista e a irmã, precocemente falecida e por quem o Carlos tinha/tem uma profunda paixão, brilhou também a cantar fado.
A música é companheira de viagem e a sua presença em concertos ao vivo acontece sempre que pode.
Não é propriamente fan do rock e os seus gostos musicais são variados, sendo que a Pop, a música ligeira portuguesa e a música clássica, ganham pontos a outros géneros.
Na playlist que fez para “O Atual”, as primeiras músicas que escolheu não são fado, mas quando tratou de escolher temas nessa área jogou dois trunfos pesados, Amália e Fernando Maurício.
Sobre o resto dos temas, o melhor mesmo é descobrir por si!