As escolhas de Jorge Serafim
Diz-se, e é, um contador de histórias. De histórias que podem "matar-nos com riso", ou histórias que nos podem emocionar na sabedoria de um conto tradicional africano.
Jorge Serafim, ou apenas o Serafim.
O início da sua atividade profissional, na Biblioteca Municipal de Beja, numa altura em que esta era "uma casa sem sono", deu-lhe o traquejo na manipulação das palavras e dos silêncios para o mais difíceis de todos os públicos: as crianças.
A televisão e o stand up deram-lhe notoriedade nacional e hoje percorre o país de norte a sul (quase sempre de comboio), fazendo o que sempre fez: contar histórias.
Sobre o papel da música na sua vida, Jorge Serafim, diz que "é a harmonia com a vida que eu construo ao longo do tempo", ele, que nas suas andanças integra o coletivo "Tais Quais", ao lado nomes grandes da música portuguesa como Tim, Jorge Palma, João Gil, Vitorino, Celina da Piedade, Paulo Ribeiro entre outros.
Serafim vê a música como algo que prende a vivência num momento e num contexto que o ajuda a colorir uma memória.
Ouve música quando escreve, pinta ou lê, na rádio ou em CD, porque se diz de um tempo passado.
Nos concertos ao vivo, está mais vezes no palco do que no público. Prefere não eleger o seu músico ou banda favorita, dos muitos que tem, mas escolhe o tema Insatisfação da compositora e intérprete Márcia, como tema favorito.
Na playlist para O Atual, Jorge Serafim escolheu apenas temas em português.
Aproveite as sugestões musicais do Contador de Histórias do Alentejo.