As escolhas de Paulo Arsénio
Por estes dias, mais ou menos agitados de campanha eleitoral, pedimos a alguns políticos que nos dessem música. Literalmente!
Hoje, convidámos Paulo Arsénio, candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Beja, a pegar na batuta, ou tecnologicamente falando a carregar no Play, para nos revelar as músicas da sua vida.
Paulo Arsénio tem 49 anos e é natural de Évora (aqui dava espaço para aquela “boca” recorrente aqui por Beja de “lá está um tipo de Évora a mandar nisto tudo”. Mas não, Paulo Arsénio só nasceu em Évora, viveu na Alemanha, mas naturalmente a sua cidade é Beja.
Mas voltemos à música (literalmente!), Paulo Arsénio tem, como ouvinte, uma relação regular com a música que ouve particularmente quando conduz e à noite em casa, nos suportes CD, rádio e Youtube, indo regularmente a concertos ao vivo.
Na escolha do seu intérprete preferido a escolha recai sobre “the Boss”, ou seja, Bruce Springsteen, cantor, compositor e ativista norte-americano, dono de uma longa e brilhante carreira, iniciada em 1969, tendo já conquistado todos os grandes galardões da área da música (Grammys, American Music Awards e um Oscar).
No seu tema favorito, Paulo Arsénio escolheu “The Boxer”, da dupla rock-folk Paul Simon & Art Garfunkel, popularizados na década de 60, que apesar de desfeita em 1970, manteve (mantém) uma vasta legião de fans.
No papel de candidato autárquico, perguntámos a Paulo Arsénio sobre a visão que a sua candidatura defende para a promoção da música, enquanto expressão artística, e da cultura, de uma forma geral, para o concelho.
Aqui fica a resposta:
Defendo que Beja deve ser um local eclético em termos musicais com lugar e com espaço para todo o tipo de género musical. Beja terá espaço para concertos contratados pelo município e para concertos promovidos por bandas e ou grupos à bilheteira. Tal como temos vindo a fazer, trabalharemos sempre que possível em rede e através de candidaturas para financiar atividades artísticas. Beja tem tido uma qualidade ímpar em termos de espetáculos musicais, muito reforçada no último quadriénio, e que abrange desde a Ópera ao Rock.
Note-se ainda que quer o fado, quer o cante alentejano, por serem Patrimónios Culturais Imateriais da Humanidade têm um destaque particular na atividade municipal até por termos excelentes grupos corais no concelho e na região e por termos também extraordinários fadistas bejenses a viver em Beja e na diáspora.
Concorde, ou não, com o pensamento e propostas políticas do nosso convidado, aqui fica para todos os visitantes do “O Atual”, a sua proposta de banda sonora para o fim de semana.