As escolhas de Ricardo Cataluna

Dono de um humor corrosivo, bem patente no “Não Confirmo, nem desminto”, rubrica de jornalismo satírico que assumiu durante anos nas páginas do Diário do Alentejo e que mantém em https://www.facebook.com/naoconfirmonemdesminto/, Ricardo Cataluna, tem 39 anos e é Técnico da Comunicação da Associação de Defesa do Património de Mértola

A música desempenha um papel fundamental na sua vida, ou não fosse o Ricardo filho de um dos mais conhecidos e acarinhados músicos da nossa região, o João Cataluna. O Ricardo cresceu rodeado de instrumentos e a assistir a ensaios. Não bastando o pai, recorda ainda hoje quando a avó punha discos de Fado e do Grupo de Cantares de Portel a tocar bem alto. E é tão fundamental o papel que a música desempenha na sua vida, que foi por causa da música que começou a falar com a aquela que é hoje a sua mulher.

Para ouvir música prefere rádio, sempre: Radar, Vodafone FM e a Antena 3 são das que mais ouve. O Ricardo reconhece que a rádio desempenhou um papel fundamental na sua formação, os programas do António Cartaxo e os “5 minutos de Jazz” com o José Duarte são um exemplo disso. Mantem a sua coleção de CDs e, de vez em quando, usa o Spotify, se bem que considere que “o senhor que interrompe a “emissão” com os anúncios seja muito irritante”. Mas não é só no papel de ouvinte que Ricardo Cataluna vive o “bichinho da rádio”, já tendo experimentado a magia de fazer rádio com o Bruno Horta, na Rádio Pax, em que fazia críticas musicais e também teve um programa de rádio na faculdade.

A conduzir prefere ouvir podcasts, mas em casa ou no trabalho, costuma ouvir, sobretudo, a Vodafone FM. Para o exercício físico, as playlists do Spotify cumprem a sua função.

Não vai tanto a concertos ao vivo como gostaria. E para si o melhor concerto que viu ao vivo foi em Serpa, dos Blasted Mechanism. Ricardo conta que estavam umas 150 pessoas no recinto da Feira. Estava com a sua mulher e pensou: “Bem, está tão pouca gente que tocam uma meia hora e vão-se embora.” Foram mais de duas horas de um espetáculo memorável – no dia a seguir procuraram todo o trabalho deles.

No que toca a bandas favoritas conta-nos que durante muitos anos foram os U2, mas desligou-se deles no final da década de 90. Considerando que estes perderam a capacidade de reinvenção. Hoje, considera como o melhor, sem qualquer margem para dúvidas, o David Bowie. Para Ricardo Cataluna, foi o músico mais influente da segunda metade do século XX. Acrescentando que foi sobre David Bowie que começou a falar com a sua mulher.

Mesmo desapaixonado de U2, quando lhe pedimos um tema favorito, regressa ao amor passado para escolher “Until the end of the world” dos U2.

Na playlist que fez para O Atual, Ricardo Cataluna, viaja por alguns clássicos da música portuguesa como, Fausto, Xutos, Variações e não deixa de fora um dos primeiros temas dos Trigo Limpo, o grupo que o seu pai fundou em Beja.

Desfrute das escolhas de Ricardo Cataluna 

O que eu ando a ouvir

Soldados de Baco
Fuasto Bordalo Dias
Soldados de Baco
Fuasto Bordalo Dias
Eu subi ao cerro
Trigo Limpo
Eu subi ao cerro
Trigo Limpo
Sempre ausente
António Variações
Sempre ausente
António Variações
Alegria
Heróis do Mar
Alegria
Heróis do Mar
N' América
Xutos & Pontapés
N' América
Xutos & Pontapés
No love lost
Joy Division
No love lost
Joy Division
Labour of Love
Dead Can Dance
Labour of Love
Dead Can Dance
Lemon
U2
Lemon
U2
I'm Deranged
David Bowie
I'm Deranged
David Bowie
All We Ever Wanted Was Everything
Bauhaus
All We Ever Wanted Was Everything
Bauhaus
Tour de France
Kraftwerk
Tour de France
Kraftwerk
Procura
Mário Laginha
Procura
Mário Laginha
Sinfonia do Novo Mundo
Dvo?ák
Sinfonia do Novo Mundo
Dvo?ák
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