Processo de passaporte concedido a Agostinho Caro Quintiliano

Viajar para o estrangeiro implicava a obtenção de passaporte.

Agostinho Caro Quintiliano, médico municipal em Moura, em 1918, para poder efetuar uma viagem de recreio com destino a Marselha, França, solicitou a emissão do processo de passaporte.

À época, a competência para a emissão do passaporte era do Governo Civil, neste caso o Governo Civil de Beja que, enquanto autoridade policial, podia autorizar ou negar a entrada e saída de cidadãos nacionais e estrangeiros no seu território.

O processo de obtenção de passaporte era complexa, exigindo-se a entrega de documentos de identificação dos requerentes, nomeadamente certidão de batismo e/ou casamento, termo de identidade onde era reconhecida a identidade do requerente e descritas as suas características físicas e registo criminal.

Deste facto, existe prova documental no fundo do Governo Civil de Beja existente no Arquivo Distrital de Beja e que pode ser consultado gratuitamente em https://digitarq.adbja.arquivos.pt/viewer?id=1085778

CRÉDITOS DE IMAGEM

Título: Processo de passaporte concedido a Agostinho Caro Quintiliano

Cota: D1.E16.P1.Cx.0003

Código de referência: PT/ADBJA/AC/GCBJA/J-E/003/00869

Imagem cedida pelo Arquivo Distrital de Beja

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