O Movimento Democrático das Mulheres recorda que a perda de rendimentos e o desemprego estão a empurrar grande número de mulheres para a pobreza e exclusão social. Denuncia ainda o trabalho presencial sem condições de segurança e o teletrabalho acrescido dos cuidados a ascendentes e descendentes, que segundo o MDM estão a impor às mulheres uma sobrecarga desumana, de consequências imprevisíveis para a sua saúde física e mental, para o desenvolvimento das suas carreiras profissionais e artísticas.   

Para o MDM, a já frágil situação social e económica das mulheres, expressa em crescentes desigualdades, discriminações e violências, está a sofrer perigosos retrocessos nos direitos, estatuto social e no seu processo de emancipação.  

A comemoração do Dia Internacional da Mulher, nesta data, reporta a um trágico episódio vivido no ano de 1857, quando operárias nova-iorquinas da indústria têxtil fizeram uma greve pela igualdade de salários e a redução da jornada de trabalho para dez horas. Como represália, são fechadas na fábrica, a mesma é incendiada e 130 mulheres morrem queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de março como "Dia Internacional da Mulher”.

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