Foto: ADPBeja

A ADPBeja recorda que “Beja possui na sua história secular uma relação profundamente enraizada nas artes de trabalhar o barro e a azulejaria” e que “embora esta relação/ tradição se tenha perdido na memória dos tempos, havendo apenas um oleiro em Beringel que conserva os saberes da olaria, há quem continue de outras formas a resistir ao desaparecimento de uma relação/ identidade que conta no seu curriculum com pelo menos quinhentos e cinquenta anos de idade.”

Os autores dos trabalhados agora expostos, “são jovens que já concluíram ou irão concluir o 9º ano da área de cerâmica” e “poderão ser os perpétuos transmissores de uma tradição que se quer sempre em movimento, que dialogue com novas linguagens, éticas e estéticas.”

Mais do que uma celebração do passado, esta exposição, segundo a ADPBeja “reafirma o valor da cerâmica como forma de expressão que tem atravessado séculos, (RE)significando memórias e projetando-as para o futuro”

Esta exposição “um convite à descoberta de um património que se mantém vivo pela capacidade de se transformar e de inspirar novas narrativas” pode ser apreciada até ao dia 1 de março.

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