A tempestade, que assolou a Província de Nampula no dia 11 de março, deixou um rasto de destruição por todo o território, tendo afetado de forma expressiva o distrito de Monapo, onde a ADPM trabalha em prol do desenvolvimento há mais de 20 anos.

De acordo com a ADPM “os estragos causados pelo ciclone são numerosos e transversais, traduzindo-se em grandes disrupções na vida das comunidades locais e pondo em risco necessidades básicas, como a habitação, a alimentação e os cuidados de saúde”

Ainda segundo a ADPM “entre os danos conta-se a destruição de infraestruturas em cerca de uma dezena de unidades sanitárias, entre as quais os diferentes edifícios que compõe o Centro de Saúde da Vila de Monapo e a Maternidade de Napala. Nas machambas, as culturas de primeira época foram altamente afetadas pela velocidade elevada dos ventos e a chuva forte, o que põe em perigo a segurança alimentar, num distrito onde a agricultura é a atividade que assegura a subsistência da maioria da população.”

As escolas foram fortemente destruídas, mais de metade sofreram danos, ficando quase 300 salas de aula em 84 escolas sem cobertura, obrigando professores e alunos a retornar às condições de aulas ao ar livre, expostos à chuva e ao calor.

Foram também parcialmente ou totalmente destruídas mais de 18 mil casas, em igual número de famílias, abrangendo mais de 115 mil pessoas.

A ADPM afirma que procurará “desenvolver esforços e criar parcerias para apoiar o processo de reconstrução, com particular foco no desenvolvimento de resiliência, atendendo à vulnerabilidade crescente da região a fenómenos extremos, em resultado dos efeitos das alterações climáticas.”

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