Em comunicado enviado à agência Lusa, a AgdA refere que a Assembleia-Geral de Acionistas da empresa já aprovou, “por unanimidade”, o relatório e contas relativo ao exercício económico-financeiro de 2021 e o plano de atividades e orçamento para 2022.

Segundo a AgdA, o exercício de 2021 ficou “marcado” pelo facto de a empresa ter atingido um investimento “acumulado superior a 160 milhões de euros” e pelo lançamento de procedimentos de contratação de estudos e projetos “na ordem dos dois milhões de euros”.

Trata-se de estudos e projetos “indispensáveis para o novo ciclo de investimentos em infraestruturas, a executar, no essencial, até 2025”, precisa.

Os indicadores económico-financeiros do ano passado “evidenciam” um volume de negócios de cerca de 18 milhões de euros, o “crescimento” do EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e um resultado líquido de 622.700 euros.

Estes indicadores juntos conferem “sustentabilidade para a captação do financiamento indispensável ao esforço de investimento em curso” nos atuais “tempos de incerteza”, frisa a empresa.

Já os principais indicadores económico-financeiros previstos para este ano evidenciam que o investimento da AgdA em infraestruturas “possa atingir um valor na ordem dos 16 milhões de euros” e que o volume de negócios “evolua” para os 19 milhões de euros, estima.

Segundo a empresa, das intervenções previstas para este ano, as de “maior expressão” são a continuação da obra de ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Enxoé, no concelho de Serpa, e o início da construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Cuba, no distrito de Beja.

A empresa destaca ainda para este ano o início das obras de reabilitação da ETA de Alvito (Beja) e de construção da nova ETAR de Ermidas-Sado, no concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal.

Da atividade de 2021, a AgdA realça o início da empreitada de ampliação da ETA do Enxoé, “destinada a concluir o sistema de abastecimento de água do Guadiana Sul”.

Também no distrito de Beja, a AgdA refere a ligação aos sistemas de abastecimento de Monte da Rocha e do Guadiana Sul de 29 aglomerados dos concelhos de Almodôvar, Castro Verde e Mértola, que, “historicamente, se têm confrontado com importantes constrangimentos em termos de quantidade e qualidade” de água.

O início do estudo do abastecimento de água à zona costeira dos concelhos de Grândola, Santiago do Cacém, Sines, Alcácer do Sal e parte de Odemira também foi “um importante marco” na atividade de 2021, por assinalar “a evolução da concentração de esforços” da AgdA em “novas partes” do Alentejo no que respeita a sistemas de abastecimento de água.

De 2021, a empresa realça ainda a entrada em operação do novo sistema de águas residuais da Comporta, concelho de Alcácer do Sal, e o início da execução do novo sistema de águas residuais do Rosário, concelho de Almodôvar.

A AgdA foi criada em 2009 e tem como acionistas o grupo Águas de Portugal e a Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública do Alentejo, constituída por 20 câmaras municipais dos distritos de Beja, Évora e Setúbal.

A empresa gere o Sistema Público de Parceria Integrado de Águas do Alentejo, criado em 2009, numa parceria entre o Estado e as autarquias.

 

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