Foto: Freepik

“100 dias após o atual Governo entrar em funções, a AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal faz um balanço positivo da dinâmica e vontade do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, de tudo fazer pela Agricultura Portuguesa e pela melhoria da qualidade de vida dos agricultores. Contudo, há muito trabalho pela frente”, afirma a AJAP, em comunicado. 

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal reuniu na passada terça-feira, resultando do encontro um conjunto de prioridades que propõe ao atual Governo analisar, entre elas, a revisão do sistema de seguros agrícolas e o combate ao abandono dos territórios rurais. 

Sobre esta última, refere que a “revitalização dos territórios rurais passa pelo rejuvenescimento das atividades existentes (agricultura e outras), e pelo surgimento de novas atividades associadas à tecnologia e à digitalização”. 

“Torna-se premente e necessário encontrar novas sinergias, novos incentivos, melhorar e agrupar apoios existentes, bem como sensibilizar as diferentes áreas da governação para enfrentar o desafio do rejuvenescimento, revitalização, reconversão e inovação dos sistemas produtivos, valorização dos produtos e procura de novos clientes”, acrescenta. 

Para a AJAP, o JER– Jovem Empresário Rural, figura que promove o empreendedorismo no mundo rural e que pretende instalar e fixar jovens nestas zonas, em iniciativas empresariais, ideias de negócio e start-ups associadas a vários setores da atividade económica, é o meio para combater o abandono dos territórios rurais. 

“A figura do JER e dos JA são imprescindíveis no desenvolvimento destes territórios e acreditamos que serão decisivas para combater a desertificação de muitas regiões do País em quase declínio absoluto”, explica. 

A AJAP afirma ainda em comunicado que se encontra disponível “para colaborar e ajudar a Agricultura a tornar-se mais robusta e resiliente, e os territórios rurais mais prósperos, dinâmicos e rejuvenescidos, mas continuaremos atentos, sobretudo aos problemas que carecem de resposta mais urgente”. 

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