Alentejo e Algarve estão prontos para mais “Bairros Saudáveis”
Com o objetivo de assinalar o sucesso do Programa Bairros Saudáveis no Alentejo e Algarve, reuniram-se, em Évora, no auditório da CCDR Alentejo, muitos daqueles que foram os protagonistas no terreno deste Programa, que no Alentejo resultou em 27 projetos.
A nível nacional houve um total de 240 projetos realizados, um número que a responsável do Programa, Helena Roseta diz ter sido um “sucesso” tendo tido muito mais candidaturas do que aquelas que foi possível apoiar.
O Programa que foi criado em junho de 2020 foi dirigido a projetos locais de melhoria das condições de vida e qualidade de vida de comunidades e territórios especialmente vulneráveis.
O Programa Bairros Saudáveis permitiu, nos últimos três anos, executar 240 projetos e apoiar 145 mil pessoas de norte a sul do país com um orçamento de 10 milhões de euros.
Na sessão de Évora, que contou com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, foram apresentados seis projetos do Alentejo e Algarve, Bairro Verde de Montemor-o-Novo, PortiArtista do Algarve, Chamadarte, Beja, Culatra Responsável da Ilha da Culatra, Algarve, Ecos de Ouguela de Ouguela e Asas, Aldeia de Sorrisos e Afetos de Alte, Algarve.
Carmen Carvalheira, Vice-Presidente da CCDRA Alentejo, falou sobre a importância deste Programa que pelo sucesso que teve, vai ter continuidade.
Helena Roseta apresentou os resultados físicos do Programa Bairros Saudáveis, destacando entre outros a participação de 1.515 entidades, das quais 655 associações e entidades privadas
não lucrativas do setor solidário, 371 autarquias, 108 entidades do Sistema Nacional de Saúde (SNS),136 outras entidades públicas e 245 entidades informais voluntárias.
Como consequência desta primeira edição do Programa Bairros Saudáveis surgiram 56 associações, oito cooperativas e 27 empresas, e permitiu a realização de 16.344 ações de promoção da saúde nas mais diversas valências, nomeadamente diabetes e saúde alimentar e mental.
Possibilitou ainda a concretização de 682 intervenções de melhoria do espaço público e promoção ambiental (limpeza, remoção de produtos tóxicos, equipamento e criação de hortas) e de 2.089 ações de educação ambiental.
Em matéria de habitação, o programa permitiu fazer pequenas intervenções em 677 habitações melhorando as condições de habitabilidade de 2.470 pessoas.
Além disso, foi melhorada a acessibilidade a 164 pessoas com mobilidade reduzida, bem como o acesso a redes de água, saneamento ou energia a 121 habitações. A acrescentar a isto foi financiado o pagamento total ou parcial de 407 postos de trabalho durante a execução dos projetos, dos quais se mantêm 284.