Trata-se de mais uma edição da Vin&Cultura promovida pela Câmara Municipal de Aljustrel. “As expectativas são as melhores”, pois “este é um evento que marca a identidade de Ervidel e que está enraizado no concelho de Aljustrel, afirmando as potencialidades deste território”, afirmou o presidente da câmara, Carlos Teles, à agência Lusa.

A feira regressa após dois anos de interregno, devido à pandemia de covid-19, e o autarca disse acreditar que, “à semelhança de outras edições, será bastante procurada por locais e forasteiros”, que se juntarão “em volta de uma mesa para abrir as talhas e provar o aclamado vinho”.

A produção de vinho de talha é uma prática centenária na freguesia de Ervidel, onde ainda existem quatro produtores.

“Há gerações mais novas a seguir as pisadas dos seus pais e avós e isso só nos pode deixar bastante orgulhosos e satisfeitos”, sublinhou Carlos Teles.

Nesse sentido, continuou, “este evento pretende, sobretudo, chamar à atenção para a importância deste nosso património, que devemos preservar”, e que “continua a ter um peso relevante em termos sociais e económicos”.

O presidente da Câmara de Aljustrel disse ainda que, “além da integração da candidatura do Vinho da Talha a património imaterial”, a autarquia “tem todo o interesse em trilhar caminho no sentido de afirmar um produto único e diferenciador”.

“Sabemos que pode ajudar no plano económico e em termos turísticos e isso já se reflete, até pelos investimentos que nesta última área têm surgido, nomeadamente através da fixação de unidades de alojamento”, justificou.

O programa até domingo a realização de duas “Rota das Adegas”, concertos de música tradicional, uma mostra de produtos regionais e de artesanato, exposições e oficinas de doces, petiscos e “sabores de outono”.

 

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