Aljustrel, Grândola e Mértola unidos na estratégia de salvaguarda do património mineiro
As câmaras de Aljustrel, Grândola e Mértola assinaram um protocolo de colaboração, juntando assim três municípios da Faixa Piritosa Ibérica com Património Mineiro e Geológico na estratégia de salvaguarda do património mineiro
As câmaras de Aljustrel, de Grândola e de Mértola
assinaram um protocolo de colaboração, juntando assim três municípios da Faixa
Piritosa Ibérica com Património Mineiro e Geológico.
estabelecer uma colaboração permanente, traçando-se uma estratégia coletiva de salvaguarda do património mineiro, valorizando-se os seus ativos e promovendo-se o desenvolvimento sustentável do território são os principais objetivos.
Os três municípios pretendem desenvolver uma estratégia intermunicipal para o desenvolvimento destes três territórios, salvaguardando a produção de conhecimento em torno do património mineiro, material e imaterial, arqueológico e geológico.
A aposta centra-se, entre ouros aspetos, na estruturação e promoção do turismo sustentável, na valorização do capital humano, social e organizacional gerado em torno da vivência e herança mineira, e criando-se ainda condições para o acolhimento de novas dinâmicas empresariais, científicas e culturais.
Com este protocolo a ideia passa por reforçar a cooperação com agentes locais, nacionais, transfronteiriços e internacionais que tenham presença ou intervenção em património geológico.
Os territórios mineiros dos concelhos de Aljustrel, Grândola e Mértola contam com registos de exploração mineira que remontam a milhares de anos. São, por isso, espaços vivenciais únicos de tradições e identidade muito próprias, e onde se desenvolvem projetos de relevante interesse patrimonial, como é o caso do Parque Mineiro de Aljustrel, do Centro de Ciência Viva do Lousal, no concelho de Grândola ou dos Bairros Mineiros e a Tapada da Mina de São Domingos, no concelho de Mértola.