De acordo com a ANCEVE na última década, o vinho tem tido uma história de sucesso, com as exportações a aumentarem em valor, no entanto, “apesar do seu contributo para o PIB”, a fileira enfrenta “desafios significativos, face à quebra e alterações dos padrões de consumo, à instabilidade do contexto internacional, à dificuldade em conseguir aumentar o valor acrescentado, à deficiente remuneração dos viticultores, aos apelos constantes às destilações de crise e aos negócios por elas proporcionados, ao controle relativo ao trânsito de vinhos, às reclamações sobre as deficiências da fiscalização, à problemática em redor do arranque de vinhas, ao futuro do Programa VITIS e às importações de vinho a granel de baixo preço, que desvirtuam o mercado.”

É ainda acrescentado que “o sector também regista dificuldades de produção e colheitas cada vez mais imprevisíveis, devido às alterações climáticas” e deixado o alerta de alguns especialistas “para a possibilidade de uma crise vitivinícola sem precedentes.”

Tendo em conta esta realidade, a ANCEVE defende que o sector vitivinícola deve “adaptar-se a estas novas realidades e o enquadramento político deve acompanhar essa transição, desta forma se assegurando a continuidade do caminho de sucesso.”

A decorrer "durante uma das mais polémicas vindimas das últimas décadas”, a Conferência quer ser um fórum de debate de todas estas questões e um local onde possam ser traçados alguns caminhos para o futuro.

A conferência é aberta, mas obedece a inscrição prévia até ao dia 30 de agosto.

 

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