Promovido pela associação cultural PédeXumbo, o evento vai decorrer de 18 a 21 de agosto, na aldeia de Campinho, perto das margens da albufeira de Alqueva, no concelho de Reguengo de Monsaraz, segundo um comunicado enviado hoje à agência Lusa.

Depois de vários anos a realizar-se no concelho de Castelo de Vide, no distrito de Portalegre, o festival Andanças mudou-se no ano passado para esta aldeia alentejana e este ano volta a ‘ocupar’ a nova ‘casa’.

Ao longo de quatro dias, realçaram os promotores, esta edição promete aos festivaleiros uma “viagem” pelas danças de “vários cantos do mundo, com os momentos de partilha e aprendizagem que são imagens de marca do festival”.

“Das danças africanas aos bailes mandados, do forró às danças irlandesas ou às chamarritas dos Açores, as manhãs e os finais de tarde serão dedicados às oficinas de dança”, adiantaram, indicando que os bailes começam às 22:00.

Já os concertos têm início às 17:00, estando já confirmadas as atuações de A Urtiga, no dia 18, Malino, a 19, Djara Djara, no dia 20, e CaosArte, a 21.

Oficinas criativas, de instrumentos e de relaxamento, conversas, sessões de contos e passeios são outros dos atrativos do Andanças, que este ano vai ocupar um espaço com lotação para 1.500 pessoas.

Instalado na Sociedade Recreativa Campinhense, o Espaço Criança é outro dos destaques, contando com uma programação que, ao longo do dia, pode incluir jogos, como rodas cantadas, circo, percussão ou confeção de bonecos de pano.

Com sete espaços de programação e quatro palcos, o evento vai este ano “aventurar-se por espaços menos convencionais”, como o antigo lavadouro, para onde estão previstas as oficinas criativas e de instrumentos, conversas e os primeiros concertos de cada dia.

A associação PédeXumbo recomenda a utilização de transportes públicos como meio preferencial para chegar ao festival tendo em vista a redução dos impactos ambientais.

O Festival Andanças teve início em 1996 e junta, anualmente, “milhares de pessoas de todo o mundo, num espírito de partilha, de encontro e de práticas sustentáveis”, segundo a câmara.

No verão de 2016, o evento, que promove “a música e a dança popular enquanto meios privilegiados de aprendizagem e intercâmbio entre gerações, saberes e culturas”, foi alvo de um incêndio, num dos parques de estacionamento, que atingiu total ou parcialmente 458 viaturas.

Em fevereiro de 2017, o Ministério Público arquivou o inquérito instaurado ao caso, por não ter conseguido apurar as circunstâncias concretas em que o fogo deflagrou.


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