António Bota eleito Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL
António Bota foi eleito presidente do Conselho intermunicipal da CIMBAL. Paulo Arsénio e Rui Raposo, vice-presidentes.
Hoje realizou-se a primeira reunião do Conselho Intermunicipal da CIMBAL, no Salão Nobre da sede da Comunidade. Nesta reunião, tomaram posse, para o mandato 2021|2025, os treze Presidentes de Câmara Municipal do Baixo Alentejo, eleitos no dia 26 de setembro.
Procedeu-se ainda à eleição do presidente e vice-presidentes do Conselho Intermunicipal, aprovados por unanimidade em lista única. António Bota, (PS), autarca de Almodôvar foi eleito presidente, Paulo Arsénio (PS), autarca de Beja e Rui Raposo (CDU), autarca de Vidigueira foram eleitos vice-presidentes.
António Bota disse que as prioridades da CIMBAL para o mandato 2021/2025 “são diversas, mas a maior delas é manter unidos os eleitos da comunidade em prol de um objetivo comum: angariar mais fundos comunitários e executá-los na região”.
“A união é a palavra-chave e a CIMBAL tem um papel fundamental de unir esforços para gerar consensos”, frisou.
Por isso, defendeu, os autarcas têm “de unir esforços para conseguir mais e melhor para a região e para que os cidadãos fiquem beneficiados com o trabalho tanto ao nível das autarquias como ao nível do grupo autárquico da CIMBAL”.
Segundo o autarca, a CIMBAL também tem como “prioridade” apostar numa “visão coerente e de proximidade com os fundos comunitários para o ciclo da água, as eficiências energética e hídrica e o acolhimento empresarial para estimular a economia”.
“Naturalmente”, frisou, a CIMBAL vai estar de “porta aberta” para receber “as verbas destinadas aos mais variados projetos” e que “possam vir do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o programa operacional do Alentejo”.
António Bota disse que os autarcas da CIMBAL serão “os primeiros a bater à porta do Governo para ir buscar” verbas do PRR e “tentar que façam a sua dinâmica e o seu papel no Baixo Alentejo”.
“Não vai ser simples, vamos ter que trabalhar muito, não há nenhuma prioridade que seja maior do que outras, todas são importantes”, disse, admitindo que o ciclo urbano da água, a mitigação das alterações climáticas e as novas competência das comunidades intermunicipais são “as principais preocupações” da CIMBAL.
O ciclo urbano da água, ou seja, o abastecimento público de água em baixa, que é competência dos municípios, é “um problema” em vários concelhos, onde há redes de distribuição no subsolo com condutas antigas e que estão “completamente degradadas”, lamentou.
Por isso, “ao nível da CIMBAL e ao nível isolado das autarquias, tudo faremos para conseguir fundos comunitários para que possamos ir renovando estas condutas, dando prioridade à eliminação, cada vez maior, das roturas e das perdas de água”, frisou.
A CIMBAL, constituída a 01 de outubro de 2009, é composta por 13 dos 14 municípios do distrito de Beja, à exceção de Odemira, que integra a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral.
Na sequência das autárquicas de 26 de setembro, a CIMBAL é composta por nove municípios liderados pelo PS (Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Beja, Castro Verde, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura e Ourique) e quatro pela CDU (Barrancos, Cuba, Serpa e Vidigueira).
FOTOS: CIMBAL