Foto: ADPM

Em comunicado, a APS explica que “o projeto visa aplicar algoritmos baseados na instrumentação para a monitorização do processo de cura do Queijo Serpa DOP, através da experimentação, testagem de ferramentas digitais e conceitos baseados em “machine learning”. A transferência de conhecimento para o sector dos lacticínios irá permitir uma melhoria qualitativa do produto final, maior garantia da segurança alimentar, menor impacto ambiental e maior sustentabilidade”. 

O projeto tem como parceira a Quesandaluz, Associação de Queijos Andaluzes, no sul de Espanha, que já está a aplicar a mesma tecnologia nos queijos dos seus produtores.

O objetivo é o desenvolvimento de uma aplicação móvel, que irá funcionar como “assistente virtual”, vocacionado para auxiliar o produtor de queijo na tomada de decisões durante a cura do queijo, tendo por base as características definidas no caderno de encargos do Queijo Serpa DOP, a implementação de princípios assentes na inteligência artificial e a utilização de sensores para a monitorização contínua de parâmetros de qualidade do queijo e condições ambientais.

“Esta aplicação visa aperfeiçoar a qualidade do processo de cura, garantindo padrões consistentes, e contribuindo para a eficiência e inovação na indústria queijeira. Este sistema utilizará algoritmos produzidos através do “machine learning”, permitindo a valorização comercial do queijo, redução da produção de queijo com defeito, redução do consumo energético, aumentando assim a eficiência operacional”, refere também a APS. 

“Ao alavancar a IA, os produtores de queijo não apenas reduzem perdas, mas também promovem uma produção mais inteligente, adaptável e alinhada aos princípios da economia circular”, deixa ainda nota. 

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