Assembleia Municipal de Lisboa defende utilização imediata do aeroporto de Beja
A Assembleia Municipal de Lisboa defende a utilização imediata do aeroporto de Beja para evitar o "colapso do acesso aéreo" à capital.
Foto: Justino Engana
Por
proposta do Aliança, aprovada com os votos a favor de PS, PSD, PAN, IL, MPT,
PPM, Aliança e CDS-PP, contra de BE, PEV, PCP e Independentes e a abstenção do
Livre e Chega, os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa recomendaram à
Câmara Municipal que, junto das companhias aéreas, dos operadores turísticos e
da ANA-Aeroportos de Portugal, “desenvolva todas as ações que tiver por
adequadas no sentido de aliviar, no imediato, a pressão sobre o Aeroporto
Humberto Delgado, procurando evitar o seu esgotamento e os in quantificáveis
prejuízos que daí adviriam para o turismo e negócios na cidade de Lisboa”.
O Aliança afirma, em comunicado, que no preâmbulo da deliberação, o documento refere que “desviar temporariamente algum do tráfego excedentário do AHD -Portela para o Aeroporto Internacional de Beja é, neste momento, a única alternativa possível para evitar o colapso do acesso aéreo a Lisboa. Não o promover é conformarmo-nos com um caminho previsivelmente sem retorno de perda de passageiros, afastados pela deterioração do serviço que lhes é prestado”.
Na recomendação é recordado que Lisboa encontra-se a 102 minutos do Aeroporto Internacional de Beja, com ligação por autoestrada, logo, “a sua localização periférica colocam-no especialmente vocacionado para a operação das designadas companhias low cost e para serviços de médio e longo curso, tendo a pista principal condições para receber os aviões usados neste tipo de operações”.
Relativamente à distância, entre Lisboa e Beja, que para alguns pode ser vista como um entrave, são apontados os exemplos de Londres, Paris e Bruxelas, cidades europeias que são servidas por aeroportos secundários que distam mais de uma hora do seu centro urbano, comercial e turístico.