Associação Ambiental Amigos das Fortes avança com campanha
“As Fábricas de Bagaço de Azeitona são um desastre-A aldeia das fortes Sufoca” é o mote para uma campanha que vai ser dinamizada pela Associação Ambiental Amigos das Fortes.
Sensibilizar a opinião pública da comunidade para o problema ambiental gerado pelas fábricas de bagaço de azeitona é o principal objetivo.
A campanha inclui a realização de “tertúlias sobre o tema na aldeia das Fortes, envolvendo ONG`s, artistas e amigos do ambiente, assim como a colocação de um outdoor na A2, no sentido Algarve-Lisboa e ainda a organização de pinturas em paredes na nossa aldeia que ilustrem a nossa causa.”
Em nota de imprensa, a Associação afirma que durante este período de pandemia, “não parou a sua atividade, e procurou participar em encontros, prosseguindo com contatos formais e informais junto de organizações ambientais, entidades, universidades e particulares, que atuam sobre as questões ambientais e climáticas, por forma a prosseguir com a importância de se encontrar uma solução para as fábricas de queima de bagaço.”
É ainda revelado que associação marcou presença “no acampamento 1.5 da Climáximo para partilhar o nosso testemunho, estamos empenhados no Movimento Alentejo VIVO e prosseguimos contactos com a Associação Ambiental ZERO, universidade de Aveiro entre outras entidades para encontrar soluções que acabem com as fábricas de bagaço perto das localidades.”
A associação afirma ainda que continua “a insistir que o bagaço de azeitona visto até aqui como um resíduo tem vindo cada vez mais a ser considerado um recurso agronómico de grande valor pelo que transformado em composto já é utilizado em algumas explorações agrícolas sustentáveis. Nesse sentido pugnamos para que a fileira do olival deva seguir, o caminho da sustentabilidade e o aproveitamento dos fundos comunitários em torno da economia circular, sendo exemplo disso o projeto da EDIA denominado URSA.”
Este projeto que, recorda “é a agregação destes subprodutos de forma comunitária, realizando a sua valorização com equipamentos profissionais específicos, prestando um serviço aos agricultores que potencia a valorização dos seus subprodutos e dos seus recursos, favorecendo igualmente a melhoria da qualidade dos recursos territoriais a montante e a jusante das explorações agrícolas, tendo como resultado a verdadeira sustentabilidade”