Residente no concelho do litoral alentejano há cerca de três décadas, Pedro Pinto Leite é candidato independente a esta autarquia, tendo o apoio do Núcleo da Iniciativa Liberal de Odemira.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a Iniciativa Liberal de Odemira esclareceu que a candidatura “Iniciativa para Mudar” vai ainda ser submetida ao conselho nacional do partido.

A candidatura surgiu do movimento “Libertar Odemira” e, segundo a Iniciativa Liberal, propõe-se a “libertar Odemira do espartilho da governação socialista que há 24 anos asfixia a população e o seu desenvolvimento económico, social e cultural”.

Segundo a nota divulgada, a candidatura liderada por Pedro Pinto Leite “conta com uma equipa multidisciplinar”, reunindo “um grupo de pessoas livres com espírito crítico, criativo, colaborativo e, sobretudo, com pensamento próprio”.

Relativamente ao programa eleitoral a apresentar, a Iniciativa Liberal adiantou que este terá as pessoas como “prioridade” e assentará “na necessidade de despolitizar a gestão autárquica, acabar com os poderes instalados e reformar o aparelho político administrativo”.

Pedro Pinto Leite tem 57 anos e exerceu atividade profissional enquanto produtor cultural, tendo sido membro fundador do grupo Teatro ao Largo e cocriador e produtor do Festival Internacional de Guitarra “Milguitarras”.

O candidato foi igualmente produtor do Festival de Cinema de Odemira, fundador e diretor do jornal “Mercúrio”, e acionista e responsável pelo departamento de marketing e comunicação da Escola Profissional de Odemira.

Membro fundador da Fábrica das Artes, do Cineclube de Odemira e da Plataforma Social de Odemira, Pedro Pinto Leite foi ainda coordenador da Universidade Sénior de Odemira e do projeto “AVIDAVALE”.

Pedro Pinto Leite é o sexto candidato conhecido à Câmara de Odemira, depois do anúncio das candidaturas de Hélder Guerreiro (PS), Sara Ramos (CDU), Arménio Simão (PSD/CDS-PP), Pedro Gonçalves (Bloco de Esquerda) e Rui Areias (Chega).

O atual executivo municipal, liderado pelo socialista José Alberto Guerreiro, que cumpre o terceiro mandato e não se pode recandidatar, é composto por cinco eleitos do PS e dois da CDU.


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