Álvaro Azedo, de 48 anos, foi eleito presidente deste município alentejano há quatro anos, conquistando para o PS uma câmara que era gerida pela CDU desde 1997 e que só teve gestão socialista nos mandatos de 1976-1979, 1989-1993 e 1993-1997.

Em comunicado enviado à agência Lusa, Álvaro Azedo afirmou que se recandidata “com renovada determinação”, depois de um mandato que classificou como “muito bem-sucedido”, apesar de “marcado por uma pandemia que mudou o mundo e a forma” como se vive em sociedade.

Segundo o candidato do PS, “mais de 90% dos compromissos eleitorais” que assumiu em 2017 foram “cumpridos”, nomeadamente nas áreas “do desenvolvimento social, projetos, cooperação e renovação de infraestruturas e equipamentos municipais”.

“Mas, mais importante do que as obras e projetos realizados, a mudança que imprimimos à forma como a câmara se relaciona com os munícipes, as empresas e os diversos parceiros locais e nacionais foi a grande obra deste executivo”, acrescentou.

Álvaro Azedo prometeu que, caso seja reeleito, “em primeiro plano” no próximo mandato “estará sempre a melhoria das condições de vida” das populações, através de medidas desenvolvidas “em conjunto com as juntas de freguesia e parceiros sociais”.

Natural de Moura, Álvaro Azedo é funcionário público e militante do PS.

Em 1997, foi eleito, pelo PS, vogal da então Assembleia de Freguesia de Santo Agostinho. Foi reeleito para o cargo, em 2001 e em 2005, e acabou por assumir a presidência do órgão, em 2008, após a morte do anterior presidente, António Ramos.

Em 2009, foi eleito presidente da Junta de Freguesia de Santo Agostinho e, em 2013, assumiu a presidência da União de Freguesias de Moura e Santo Amador, cargo que exerceu até 2017, quando foi eleito presidente da câmara municipal.

Álvaro Azedo é o terceiro candidato conhecido à presidência da Câmara de Moura, onde lidera um executivo composto por quatro eleitos do PS e três da CDU.

Os outros candidatos já anunciados são André Linhas Roxas (CDU) e Luís Acabado (pela coligação que junta PSD, CDS-PP e Aliança).

As eleições autárquicas deste ano ainda não têm data marcada, mas, por lei, realizam-se em setembro ou outubro.

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