A entrega formal do processo à Associação Portuguesa de Municípios do Vinho (AMPV) assinala, segundo os promotores, o ponto alto de um trabalho conjunto, cuidadosamente estruturado entre a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT), em estreita articulação com os municípios da região, os produtores de vinho e diversos agentes do território. Esta candidatura reflete um esforço coletivo orientado para a valorização do Baixo Alentejo enquanto destino vitivinícola de excelência.

José Santos, presidente da ERT, destacou o “intenso trabalho” levado a cabo na preparação do dossiê, valorizando a mobilização regional e o envolvimento de diferentes agentes económicos e institucionais. “É com grande satisfação e sentido de dever cumprido que apresentamos uma candidatura que dignifica o setor vitivinícola e promove o nosso território”, afirmou.

António Bota, presidente da CIMBAL, manifestou forte confiança na candidatura, sublinhando que “chegou a hora do Baixo Alentejo” e reforçando que esta é uma oportunidade para afirmar a identidade, a cultura e a economia da região. “O vinho é um embaixador natural do nosso território, com enorme potencial para atrair visitantes e gerar valor”, frisou.

A sessão contou com a presença de alguns dos embaixadores da candidatura, nomeadamente Maria João de Almeida, jornalista e presidente da Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO), o músico Buba Espinho e o humorista e contador de histórias Jorge Serafim, todos unidos em torno do objetivo de projetar o Baixo Alentejo como território de excelência no setor do vinho e do enoturismo.

A eleição da Cidade Europeia do Vinho 2026 terá lugar no próximo dia 30 de abril, no Alandroal, durante a Assembleia Geral da AMPV, que agrega 146 municípios portugueses. A par do Baixo Alentejo, concorrem também as regiões do Algarve e dos Açores.

A distinção “Cidade Europeia do Vinho” é uma iniciativa da Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN), que visa reconhecer e promover territórios com forte tradição vitivinícola, incentivando a cooperação entre regiões, a valorização do património e o desenvolvimento sustentável através do enoturismo.

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