O BE afirma que, este tipo de cultura em regime intensivo e superintensivo tem proliferado no Alentejo, sobretudo olival e amendoal e no Algarve, com o abacate “provocando elevados níveis de erosão e contaminação dos solos, delapidando recursos hídricos e destruindo a diversidade.”

Ainda segundo o BE, “existem também situações de pulverização de produtos fitofármacos a escassos metros de habitações situadas junto a este tipo de explorações agrícolas, constituindo sérios riscos para a saúde humana”.

O BE recorda que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista apresentou uma iniciativa recomendando ao Governo a aplicação de uma moratória às culturas de abacate em regime intensivo no Algarve, devido aos efeitos que esta cultura provoca nos escassos recursos hídricos da região, nesse sentido, os bloquistas entendem que esta moratória deve estender-se  a outras culturas em regime intensivo e superintensivo que “provocam efeitos tão ou mais graves no ambiente, na biodiversidade, nos recursos naturais e na saúde humana.”

 

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