Uma afirmação que surge depois de uma reunião, em Odemira, na qual estiveram presentes autarcas de Odemira e Aljezur, a ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, o vice-presidente da Agência Portuguesa de Ambiente (APA), empresários do setor agrícola, associações de produtores, ambiente e turismo.

Para o BE a decisão do governo de “baixar a cota de captação de água da barragem de Santa Clara-a-Velha, de 104m para 102m na agricultura e de 102m para 100m no consumo doméstico pode comprometer o abastecimento às populações do concelho de Odemira.”

Com esta decisão o BE afirma que “tudo pela agricultura intensiva, nada para os Odemirenses, parece ser o lema do governo PS e dos seus ministros.

Em menos de um ano, diz o BE “o Pacto para a Gestão Sustentável da Água no concelho de Odemira, assinado em 16 de março 2023, já foi violado, mostrando que a população do Concelho de Odemira não pode acreditar na palavra dos governantes PS que, pressionados pelos interesses do agronegócio, não hesitarão em ir além dos limites estabelecidos. “

Ainda segundo o BE “não podemos permitir que a agricultura intensiva esgote a água até à última gota e depois faça malas e parta para outros destinos, como se nada fosse, deixando as populações sem água para beber.”

O BE manifesta “o seu profundo descontentamento pelas decisões tomadas pelo governo PS e insiste em que o bem-estar dos odemirenses tem de estar primeiro que os lucros do agronegócio” e “saúda também a centena de manifestantes em protesto, frente aos paços do concelho, vaiando os ministros e exigindo mais proteção da água que é de todos nós.”

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