A ideia é assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, instaurado pelas Nações Unidas como forma de chamar a atenção para a violência física, psicológica, sexual e social que afeta diariamente milhões de meninas e mulheres em todo o mundo.

Em nota de imprensa, o coletivo recorda que “em Portugal foram assassinadas, entre janeiro e setembro de 2024, 15 mulheres e 3 homens em contexto de violência doméstica, tendo sido reportadas mais de 23 mil ocorrências à PSP e à GNR, revela a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género. Os dados relativos a outras formas de violência contra as mulheres não foram ainda divulgados.”

É ainda acrescentado que “as mulheres continuam a ser as principais vítimas de violação, abuso e agressão sexual, assédio moral e sexual, perseguição, intimidação, cyberbullying, exploração sexual, tráfico de seres humanos, casamentos infantis, precoces e forçados, mutilação genital feminina, violência obstétrica, crimes de honra e limitações à liberdade sexual e reprodutiva” e que “o distrito de Beja não foge a essa realidade”.
Para o coletivo “As Insuspeitas” a violência contra as mulheres não é um problema de mulheres uma vez que se trata de um “crime civilizacional, que atinge as famílias, as escolas, os serviços de saúde, os governos, as empresas, as economias."

“As Insuspeitas” apresentam-se como “um coletivo sem fins lucrativos, que promove iniciativas com vista à desmistificação do(s) feminismo(s) e ao debate em torno da opressão estrutural sofrida pelas mulheres e dissidentes de género, sempre numa perspetiva interseccional.”

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