Foto: Justino Engana

Esta reunião aberta à participação de todos pretende “promover a discussão pública sobre o presente e o futuro de Beja, contribuindo para a construção de uma ideia de cidade e de concelho, guia orientador de uma ação de mudança e de afirmação política, cultural, económica e social deste território”.

Em nota de imprensa, é afirmado que “Beja é uma cidade que se encontra num estado crítico de deterioração física e cultural a cada dia que passa” e “à desertificação do centro histórico associam-se vários outros sintomas da doença de que padece, que vão da cultura à habitação, passando pelas lacunas nas acessibilidades a servir toda a população.”

É ainda acrescentado que “ao contrário do que seria suposto, Beja, enquanto capital de distrito, não tem papel relevante no desenvolvimento da região” perdendo “de forma continuada valências como centro administrativo e vive à margem quer das políticas rodoviárias e ferroviárias definidas pelo poder central, com isto se isolando do país e do mundo, quer dos atropelos ambientais que vão correndo no seu termo”.

Afirma ainda o coletivo BEJA ABERTA que “para além destes aspetos, a que outros se podiam juntar, reveladores de uma cidade doente, acresce a insensibilidade social e cultural com que os poderes públicos tratam as minorias étnicas que a habitam, da comunidade cigana às que estão ligadas ao movimento migratório.”

Tendo em conta os motivos apontados, os promotores da reunião, consideram que “é tempo de acordar e refletir sobre esta realidade. Beja precisa de um sobressalto cívico que sacuda a letargia instalada e aponte caminhos de futuro.”

Na Comissão Promotora do coletivo BEJA ABERTA encontramos os nomes de Ana Ademar, Ana Serrano, Constantino Piçarra, Edite Spencer, João Spencer, Neuza Duarte, Pedro Horta e Raúl Almeida

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