Beja:Grandes Opções do Plano para 2022 aprovadas com as abstenções da CDU e do "Beja Consegue"
As Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2022, no valor de 43 milhões de euros, da Câmara Municipal de Beja foram aprovados, ontem à tarde, com os votos a favor do PS e as abstenções da CDU e a coligação “Beja Consegue”. Falta a aprovação em Assembleia Municipal
Em
nota de imprensa os vereadores da CDU consideram que as GOP e Orçamento Municipal para 2022 é “limitado
e pobre, muito pouco ambicioso e que não garante uma resposta efetiva às muitas
necessidades que o concelho e os seus habitantes têm.”
Afirmam ainda que “ao longo das reuniões preparatórias, preocupámo-nos em dar contributos e sugestões que pudessem ser acolhidas no orçamento” e que “as mesmas foram parcial e timidamente integradas no documento final”
Para os vereadores da CDU “faltou ao executivo do PS ambição, planeamento, estratégia, visão e sensibilidade para que áreas como o património (centro histórico), a cultura, o desporto, o turismo, o movimento associativo, as acessibilidades, a higiene urbana e zonas verdes, entre outras determinantes para o desenvolvimento do concelho vejam verbas mais robustas comtempladas neste OM.”
A coligação “Beja Consegue”, em comunicado considera o orçamento proposto pelo atual executivo “pouco ambicioso e de continuidade com os anteriores” e lamenta que “após umas eleições autárquicas em que tanto discutimos possíveis caminhos para o crescimento do concelho, continue a não existir uma linha de definição estratégica clara que possa promover o crescimento do nosso concelho.”
No entanto, mais do que criticar, afirma que “o nosso papel é de promover soluções e impedir ações que comprometam o futuro” e “foi assim possível integrar no orçamento algumas medidas que consideramos prioritárias e que necessitam de ser rapidamente melhoradas”
Segundo a coligação “Beja Consegue” “votamos a favor do que acreditamos que melhora o nosso concelho, contra o que achamos que não o valoriza e a abstemo-nos em situações (extraordinárias) em que apesar de existirem pontos com os quais não concordamos, consideramos que a uma reprovação traria mais consequências negativas que positivas.”
De acordo com a coligação “pelo benefício de dúvida que temos de dar ao atual executivo em cumprir com o acordado, entendemos de forma responsável abster-nos na votação deste orçamento”