Beja pode “alivar” aeroporto de Lisboa. Plataforma Cidadã satisfeita com afirmação
A Plataforma Cidadã “SIM! O Aeroporto de Beja é parte da solução” manifesta satisfação pelas declarações da coordenadora-geral da Comissão Técnica Independente de que irão ser apresentadas soluções para aliviar o aeroporto de Lisboa a curto prazo, utilizando Beja e o Montijo, e que um estudo será apresentado dentro de "um mês, dois meses".
Rosário Partidário avançou que “Beja, aliás, vai ser usado agora para a
Jornada da Juventude. Se vai ser usado para a Jornada da Juventude na mesma
lógica pode ser usado para outros picos críticos".
Para a Plataforma Cidadã o recurso à utilização do Aeroporto de Beja é incontornável para responder à grave crise aeroportuária que o País atravessa, no imediato no Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa) e no curto prazo à crise que deverá atingir igualmente o Aeroporto de Faro a manterem-se os ritmos de crescimento do tráfego aéreo dos últimos anos.
Ainda de acordo com a Plataforma Cidadã “se a decisão for no sentido da construção de um novo aeroporto, como tudo parece indicar, o que exige prazos que podem ser superiores a 10 anos, a solução poderá passar no imediato não apenas pelo Humberto Delgado (Lisboa)+1 mas, como agora é reconhecido, pelo Humberto Delgado+2 sendo em qualquer dos casos o Aeroporto de Beja o único aeroporto construído e pronto a utilizar com o mínimo investimento.”
Por isso, considera que se torna legítimo perguntar porque se equacionou Beja apenas como solução para ser o Aeroporto de Lisboa e nunca se equacionou Beja como o +1 de Lisboa, solução defendida desde a primeira hora pela Plataforma Cidadã “SIM! Ao Aeroporto de Beja” expressa na sua petição “SIM! O Aeroporto de Beja é parte da solução”.
A Comissão Dinamizadora da Plataforma Cidadã considera, mais uma vez, fundamental avançar no imediato com as obras de modernização e eletrificação da estratégica Linha Ferroviária do Alentejo não só entre Casa Branca-Beja mas, igualmente, com o troço Beja-Ourique/Funcheira essencial defender o Interesse Nacional, assegurar a Coesão Territorial e promover o desenvolvimento como há muito se tem vindo a demonstrar e o estudo da REFER divulgado em 2015 propõe.