Um Congresso, sob o lema “A força das mulheres em movimento por direitos, igualdade, justiça e paz é o lema que reunirá já”, que vai reunir centenas de mulheres de vários pontos do país.

Em cima da mesa “muitos dos problemas que hoje assolam de forma muito particular as mulheres que vivem, trabalham e estudam em Portugal, e sobretudo, os caminhos para a superação de muitos deles através da intervenção indispensável e insubstituível das mulheres como agentes na transformação da sua condição em todas as esferas da vida e que assumem de corpo inteiro a defesa dos seus direitos.”

De acordo com a comissão organizadora “o Congresso, cuja preparação se iniciou há longos meses, será um espaço ímpar de denuncia, reivindicação e luta, mas também de entusiasmo, alegria e festa.”

Os trabalhos, com inicio às 9.30 horas, incluem um “espaço de encontros”, montra do trabalho do movimento nos últimos anos e com a exposição da arte de Jacira da Conceição, ceramista de Cabo Verde, a exposição dedicadas às  “Mulheres Saramaguianas”:  serigrafias e gravuras inéditas de Joana Vilaverde e Graça Morais e textos inéditos de Ana Margarida Carvalho e de Ana Luísa Amaral associando o MDM e XI Congresso às homenagens a José Saramago, Nobel da Paz, por ocasião do Centenário e ainda a  Evocação dos 50 anos das Novas Cartas Portuguesas de autoria das três marias  numa breve homenagem a Maria Velho da Costa, Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno.

Durante o Congresso será também feito o lançamento dos “cadernos sobre a multiplicidade contra as mulheres” e do livro “quarta parede-vivências das mulheres das artes do espetáculo”

O Congresso conta também com a presença de convidadas estrangeiras com destaque para a presença de Sultana KHAYA-ativista dos direitos humanos saharaui, em representação também da União Nacional de Mulheres Saharauis.

Está ainda prevista a atuação das Batucadeiras de Figueira Muita (Tarrafal, Cabo Verde), de Sofia Lisboa e dança cigana pela professora Vânia Carvalho.