Afirmam os socialistas que, na última reunião de Câmara, realizada, ontem, “assistimos a um comportamento inaceitável por parte dos representantes da delegação de Beja do STAL, que se dirigiram ao Presidente da Câmara de forma grosseira e desrespeitosa, chegando ao ponto de chamar "ditador" ao Presidente.” Para o PS trata-se de uma “atitude é inconcebível e vai contra o respeito que deve existir em qualquer espaço democrático.”

É ainda acrescentado que “o período reservado ao público nas reuniões da Câmara está devidamente regulamentado no Regimento e não deve ser usado para distorcer o seu propósito original, muito menos para fins políticos” e que “os sindicatos, como o STAL, já dispõem de legislação específica para regular as suas relações com o Município de Beja.”

De acordo com o PS “aproveitar as reuniões públicas da Câmara para lançar ataques gratuitos ao Executivo não é apenas uma violação das regras institucionais, mas também uma falta de respeito a todos os eleitos.”

Ainda segundo PS “tal como já fez em ocasiões anteriores ao longo deste mandato o Presidente deu a palavra aos dirigentes do STAL presentes e, na sequência da resposta e sem autorização para nova intervenção, a representante do STAL – violando grosseiramente o Regimento – voltou ao púlpito e usou da palavra, não abandonando o local mesmo depois de ser convidada pelo Presidente a fazê-lo, numa atitude provocatória sem precedentes em Reuniões de Câmara no Município de Beja e de que resultou que a mesma não tivesse condições de prosseguir.”

O vereador do PCP na Câmara Municipal de Beja, Vítor Picado, também é visado nas críticas, afirmam os socialistas que a “cobarde cobertura” que deu a este episódio é “revelador da sua total falta de carácter e de ética política e constituiu incentivo à insubordinação do público em Reuniões de Câmara, num claro apelo a que as mesmas se transformem em espaço de agressões verbais.”

A concelhia de Beja do PS lamenta ainda que Vítor picado “que detém o recorde de longevidade no órgão executivo de entre os Vereadores em funções, tente achincalhar com as suas publicações a dignidade do órgão, pensando que obterá ganhos políticos, não se importando com a consequência dos seus atos irresponsáveis.”

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