Beja: vereadores da CDU votam contra Opções do Plano e Orçamento para 2023
Os vereadores da CDU na Câmara de Beja fazem saber, em nota de imprensa, que votam contra as grandes Opções do Plano e Orçamento para 2023. Com muitas críticas pelo meio, consideram que este Plano e Orçamento não servem a população de Beja.
Para os vereadores da CDU “o Orçamento Municipal
apresentado, 2º do atual mandato e 6º desta gestão PS, confirma,
lamentavelmente, que o PS não tem projeto nem visão estratégica para o concelho
de Beja!” porque “demonstra uma incapacidade de ousar, implementando medidas,
ao alcance do Orçamento Municipal, que alavanquem o desenvolvimento integrado
do território, que faça de Beja muito mais do que um slogan vazio de um
qualquer “Centro do Sul”, projetando-a como capital agregadora de vontades da
região, honrando o seu passado e valorizando o seu futuro.”
Ainda segundo os vereadores da CDU “este é um orçamento que não valoriza o relacionamento institucional e o investimento nas freguesias e aldeias do concelho-a ter em conta as parcas verbas nele inscritas-mas por outro lado assume encargos significativos com obras que deveriam ser da responsabilidade do poder central.”
Este é um orçamento que, dizem os vereadores da CDU “deixa de fora intervenções urgentes e inadiáveis em Estradas Municipais como são os casos da 511 e 513 que ligam Quintos, Salvada e Cabeça Gorda a Beja” e “não contempla uma visão estratégica para a Cultura e para o Turismo, que não potencia o Centro Histórico e o seu rico Património.”
Tendo em conta os argumentos apresentados os vereadores da CDU consideram que este Orçamento Municipal “não serve a população de Beja”
Quanto ao conjunto destes documentos previsionais, entendemos que este OM é, claramente, demasiado limitado e pobre, muito pouco ambicioso e que não garante uma resposta efetiva às muitas necessidades que o concelho e os seus habitantes têm. E estas limitações são por demais evidentes em áreas e projetos, tais como:
Afirmam ainda os vereadores da CDU que “em 2022, primeiro ano do mandato, apesar das críticas efetuadas, entendemos dar o benefício da dúvida. Perante o diagnóstico que fazemos para 2023, considerando que o segundo ano é importantíssimo para estruturar a atividade do resto do mandato, entendemos não poder dar o nosso aval a esta proposta e daí o nosso voto contra.”