Bruxelas elege Alentejo e quatro regiões portuguesas como Vales Regionais de Inovação
A Comissão Europeia elegeu as regiões portuguesas do Norte, Centro, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Autónoma dos Açores como Vales Regionais de Inovação, uma classificação atribuída pelas comissárias da Coesão e Inovação.
De acordo com um comunicado da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), emitido esta quarta-feira, numa carta enviada à região, as comissárias da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, e da Inovação, Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Iliana Ivanova, o Norte assumiu “um compromisso claro com a coordenação e canalização dos seus investimentos e políticas de investigação e inovação para o apoio a desafios sociais chave para a União Europeia".
Em causa estão medidas como "a redução da dependência de combustíveis fósseis, o domínio da transformação digital (incluindo a cibersegurança), a melhoria dos cuidados de saúde, a promoção da circularidade e o aumento da segurança alimentar”.
Além da região Norte, a classificação foi também atribuída às regiões do Centro, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Autónoma dos Açores, num total de 149 regiões a nível europeu.
Com a eleição das cinco regiões como Vales Regionais de Inovação é atribuído um selo.
A iniciativa Regional Innovation Valleys [Vales Regionais de Inovação] pretende diminuir o fosso entre regiões no capítulo da inovação, reforçando os ecossistemas regionais de inovação, em linha com os objetivos da Nova Agenda Europeia para a Inovação e Política de Coesão.
Segundo a CCDR-Norte, o selo "prestigia os esforços dos últimos anos na adoção de uma estratégia regional própria e confirma as condições de participação do ecossistema de inovação do Norte na agenda europeia de inovação, através de projetos com outras regiões com um perfil de especialização semelhante ou competências complementares".
A CCDR-Norte "tem identificado como principal desafio a redução da dependência económica de combustíveis fósseis, mas pretende assumir um compromisso e atuação em todos os domínios de inovação considerados na New European Innovation Agenda, como as energias renováveis, a economia circular, a transição digital, a segurança alimentar e o sistema de saúde pública".