Câmara de Beja atesta “excelente qualidade” das refeições servidas nas escolas do concelho
A Câmara Municipal de Beja afirma, em comunicado, que nas escolas do concelho, “por regra, as refeições são consideradas de excelente qualidade, existindo uma monitorização diária das mesmas, sendo possível os alunos repetirem as refeições sempre que o desejem.”
O município vem assim desmentir "veementemente" um
conjunto de informações enganosas colocadas "a circular nas redes sociais, com
intuitos que se desconhecem, mas que desde logo, lesam gravemente a imagem da
qualidade das refeições escolares servidas num estabelecimento específico da
área do Município de Beja.”
A autarquia afirma que “nas escolas do concelho, são servidas uma média de 1500 refeições diárias, confecionadas por cinco entidades diferentes, em oito locais diferentes.”
Ainda segundo a Câmara Municipal, as refeições escolares são um serviço essencial para muitos alunos, e, portanto, todos os esforços desenvolvidos “são direcionados para garantir que as mesmas são de qualidade e atendem às necessidades nutricionais dos alunos”. É ainda acrescentado que foi contratada "uma nutricionista para supervisionar as ementas, monitorizar e avaliar a qualidade dos produtos e das refeições confecionadas nos refeitórios escolares, semanalmente” e que “esta supervisão permitiu identificar os principais constrangimentos que ainda existiam, incluindo o desperdício alimentar e o facto de alguns alunos ainda não marcarem previamente as refeições.”
Nesse sentido, foram implementadas medidas para “reforçar a supervisão, acompanhamento e divulgação pública das refeições escolares, bem como para informar, sensibilizar e acompanhar as famílias sobre o dever de marcação atempada das refeições escolares dos seus educandos.”
O reforço da presença diária da nutricionista nos horários das refeições e o controlo diário do número de marcações agendadas e não agendadas, de acordo com os alunos presentes na escola, podem, de acordo com a autarquia “ajudar a assegurar que as refeições escolares sejam distribuídas de forma mais equitativa e diminuir o desperdício alimentar.”