Castro Verde: 1ME para requalificação de estradas municipais
Várias estradas e caminhos municipais do concelho de Castro Verde (Beja) vão ser alvo de trabalhos de requalificação, num investimento que poderá ascender “a cerca de um milhão de euros”, anunciou a autarquia.
As empreitadas vão ser concretizadas “em três fases”, num processo “tão ambicioso como bastante necessário”, disse à agência Lusa o presidente da câmara municipal, António José Brito.
“Temos de repor a qualidade e segurança nas vias de comunicação identificadas e este é o caminho”, acrescentou o autarca alentejano, revelando que, de momento, “os serviços técnicos do município estão a concluir o levantamento detalhado das necessidades”.
O presidente da autarquia estimou que, “nas próximas semanas”, possam ser tomadas “as decisões consequentes na câmara municipal”.
Segundo um comunicado do município, numa primeira fase “será dada prioridade às vias mais degradadas”, nomeadamente o troço da estrada municipal (EM) 508 entre Santa Bárbara de Padrões, Viseus e Figueirinha, e o caminho municipal (CM) 1134, entre Piçarras e o Itinerário Principal (IP) 2.
Depois, numa segunda fase, será requalificada a estrada municipal que liga Entradas a Carregueiro, bem como a ligação do caminho municipal 1140 à aldeia de Sete.
Por fim, a terceira fase vai contemplar a requalificação do CM 1167, que liga o CM 1139 a A-do-Corvo, e o troço de ligação da Estrada Nacional 123 a Geraldos e ao entroncamento com a EM 508.
“O objetivo é, na segunda metade de 2024 e em 2025, concretizar as três fases agora definidas”, afiançou à Lusa António José Brito.
O autarca recordou ainda que, nos últimos cinco anos, o município já requalificou a EM 508 e o CM 1136, entre Castro Verde, Santa Bárbara e a mina de Neves-Corvo, e que neste momento decorre a requalificação da EM 535 que liga Castro Verde a Casével e Ourique-Gare.
“Globalmente, estas duas empreitadas representam investimento da câmara municipal na ordem dos três milhões de euros e sem qualquer apoio de fundos comunitários”, frisou, lamentando que “assim seja”.
“No interior do país, as autarquias investem milhões em estradas e têm de endividar-se para esse fim, porque os recursos são muito insuficientes”, concluiu.