Campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”
Ao volante, o telemóvel pode esperar” é o mote de uma campanha que arranca hoje, dinamizada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP).
Alertar os condutores para as
consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a
condução é o principal objetivo desta campanha que decorre até ao próximo dia 31.
Na última campanha sobre este tema, efetuada de 23 de fevereiro a 1 de março de 2021, as Forças de Segurança fiscalizaram 73.544 veículos tendo registado 1.164 infrações relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução, o que correspondeu a uma taxa de infração de 1,58%, numa média de 166 infrações por dia.
Estudos científicos equiparam o uso indevido do telemóvel à condução sob o efeito do álcool, com consequências muito parecidas na atenção e na capacidade de reação. Com o intuito de reduzir este comportamento, as alterações ao Código da Estrada, em vigor desde 8 de janeiro deste ano, duplicaram os valores das coimas, tendo passado os seus limites para 250 a 1.250 euros, com subtração de 3 pontos na carta em vez dos 2, anteriormente previstos.
A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” integra ações de sensibilização da ANSR e operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência para vias e acessos com elevado fluxo rodoviário, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange à utilização de aparelhos eletrónicos.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que a utilização do telemóvel, durante a condução,
aumenta 4 vezes o risco de ocorrência de acidente de viação, a distração ocorre
quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao
mesmo tempo o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação e ainda o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução
causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de
cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.