A ideia é prevenir comportamentos de risco com a finalidade de garantir a segurança das populações e do seu património e salvaguardar o tecido florestal nacional.

Esta fase, que decorre previsivelmente até ao dia 31 de março, pretende sensibilizar a população em geral, sobretudo as autarquias, agricultores, caçadores, produtores florestais e a comunidade escolar, para o cumprimento das faixas de gestão de combustível em terrenos confinantes com edificações e junto à rede viária e sobre o uso do fogo.

Em nota de imprensa, a GNR revela que, em 2020, “em coordenação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), realizou 4 179 ações de sensibilização, que alertaram presencialmente cerca de 60 mil pessoas para a importância dos procedimentos preventivos a adotar, nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas, a limpeza e remoção de matos, a manutenção das faixas de gestão de combustível e a adoção de medidas de proteção dos aglomerados e de autoproteção.”
Seguindo a GNR foram realizadas cerca de 53 500 patrulhas, que percorreram mais de 3,5 milhões de quilómetros.

Depois desta fase de sensibilização, segue-se a fiscalização, no ano passado, a GNR sinalizou numa primeira fase mais de 24 mil situações de incumprimento da gestão de combustível, sendo que 14 mil registaram-se em freguesias prioritárias. Numa segunda fase, por se encontrarem ainda situações de incumprimento, foram elaborados 6 257 autos de contraordenação no âmbito do Decreto-lei n.º 124/2006, de 20 de junho.

No que diz respeito aos incêndios rurais, a GNR registou 4 892 crimes de incêndio florestal, tendo resultado na detenção de 51 pessoas e na identificação de outras 379, realçando-se que cerca de 23% das ocorrências tiveram origem na realização de queimas e queimadas.

Ainda de acordo com a GNR “a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades”,  sustentada numa “atuação preventiva, com o envolvimento de toda a população e demais entidades públicas e privadas, na salvaguarda da vida humana e na segurança do património de Portugal e dos portugueses.”

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