Cantexto participa no Festival de Almada
O Cantexto, projeto original do Futurama - Ecossistema Cultural e Artístico do Baixo Alentejo, vai marcar presença no 41.º Festival de Almada, um dos mais importantes festivais de Artes Performativas do país. O concerto, dia 4 de julho, às 20h30, conta com a participação dos grupos Os Cantadores do Desassossego e o Grupo Coral e Etnográfico da Academia Sénior de Serpa.
Foto: Futurama
O Futurama é um projeto cultural sem fins lucrativos, que opera a partir de Beja e implementa entre diversas geografias do Baixo Alentejo (Beja, Castro Verde, Mértola, Serpa, Vidigueira) um ecossistema cultural e artístico, através de uma programação partilhada que coloca em diálogo educação e artes, criação contemporânea e tradição, espaços culturais, patrimoniais e de ensino.
No Cantexto, projeto original do Futurama - Ecossistema Cultural e Artístico do Baixo Alentejo, escritores portugueses contemporâneos são convidados a compor novas modas para os grupos corais, ampliando os seus repertórios tradicionais.
No ano em que o Cante Alentejano celebra uma década como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO, o Futurama continua a expandir a sua atividade e participa num dos mais relevantes festivais de Artes Performativas do país.
No 41.º Festival de Almada, que chega à margem sul de 4 a 18 de julho, apresentam-se os grupos Os Cantadores do Desassossego e Grupo Coral e Etnográfico da Academia Sénior de Serpa, com letras de Valério Romão e Gonçalo M. Tavares, respetivamente, além do cancioneiro alentejano.
Neste evento, o Cantexto vai revelar a transversalidade do Cante na história e cultura portuguesas, com um concerto de entrada livre, no dia 4 de julho, às 20h30.
Foi também com o Cantexto que, no ano passado, o Futurama, com o apoio da Embaixada de Portugal em Madrid, levou 100 artistas – incluindo 6 grupos corais do Baixo Alentejo – para um espetáculo na capital espanhola.
“Todos os anos, e a todo o momento, o Futurama renova o seu compromisso com a dinamização de práticas e comunidades artísticas locais, bem com a mediatização do capital simbólico e cultural do Baixo Alentejo, promovendo novas criações inspiradas na região, que circulam nacional e internacionalmente. Tornar as raízes cada vez mais ramificadas, mais fortes e mais férteis”, refere a organização.