As críticas sobem de tom e é afirmado que se trata de “um partido perigoso e radical que está nos antípodas do que a maioria da população e a CAP defendem e, por isso, todos os cidadãos eleitores com ligações ao setor agrícola e ao mundo rural devem rejeitar-e rejeitam-o voto no PAN, bem como nos que manifestem disponibilidade para com ele se coligarem.”

Para a CAP “o PAN representa uma ameaça real ao futuro do país. As suas propostas para a agricultura e para o ambiente baseiam-se maioritariamente em ideologia, preconceito, ignorância, perceção e crendice” e a maioria das suas propostas “não resiste ao confronto com a ciência e o conhecimento científico.”

Considera ainda a CAP, referindo-se à disponibilidade de António Costa para uma possível coligação pós-eleitoral com o PAN, que “aceitar governar com o PAN é admitir que o poder é mais importante do que o futuro do país, é ignorar e desrespeitar a esmagadora maioria da população. Portugal precisa de um setor agrícola e de um mundo rural vivo, desenvolvido, moderno, exportador, inovador e sustentável”

Perante esta possibilidade a CAP afirma que não pode ter “outra posição que não seja a do apelo à rejeição do voto no Partido Socialista” garantindo ainda que nada a move “contra o Partido Socialista. Pelo contrário, a CAP respeita o Partido Socialista e considera que o mesmo é uma instituição basilar da democracia portuguesa” mas "“tudo move a CAP contra a possibilidade de o Partido Socialista integrar o PAN em qualquer solução governativa, em qualquer circunstância."

É ainda garantido que “da mesma forma procederá a CAP em caso de ser assumido, por qualquer outra força política, que o PAN possa ser parte de qualquer solução de governo para Portugal.”

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