Esta intervenção, que vai reabilitar um edifício que atualmente se encontra degradado, propõe “a manutenção da atual inserção na malha urbana, evitando ruturas ao nível da imagem tradicional, mantendo as dimensões dos vãos, o tipo de beirados e as cores existentes no edifício”. O projeto prevê a organização dos espaços já existentes, tornando-os mais funcionais e criando várias salas, de forma a adaptar o edifício a um novo espaço museológico.

No piso térreo serão criados vários espaços de exposição, dedicados às obras de artistas locais, e o segundo piso será destinado às atividades de associações ou grupos corais locais, apoiadas pela Junta de Freguesia.

A reabilitação tem uma duração prevista de quatro meses e contempla a realização de trabalhos preparatórios, demolição de construções no logradouro e paredes interiores do edifício, a colocação de novos revestimentos exteriores e interiores, pavimentos, remodelação de wc, equipamento de cozinha, rede de água e elétrica, iluminação, entre outros, e terá um custo previsto de cerca de 140 mil euros.

De acordo com a Câmara Municipal de Serpa, está intervenção faz parte de uma candidatura mais abrangente, intitulada “Património Cultural em Rede”, que inclui seis intervenções a desenvolver em diferentes localidades do concelho de Serpa, nomeadamente Casa da Memória e a Taberna dos Camponeses de Pias, em Pias, a Casa da Resistência, em Vale de Vargo, o Lagar de Azeite e Casão do Cante, em Vila Nova de S. Bento.

Ainda segundo o município estas intervenções integram a conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património cultural do concelho, e representam para o Município uma oportunidade de prosseguir o desenvolvimento de projetos articulados pelo conceito “Serpa Museu Aberto”.