Castro Verde celebra sete anos de cante alentejano Património da Humanidade
A Câmara de Castro Verde celebra, hoje, os sete anos da classificação do cante alentejano como Património da Humanidade com a abertura de uma exposição e um encontro sobre aquela expressão cultural no concelho.
As comemorações vão arrancar às 15:00 com a abertura da exposição “O Cante e a Viola Campaniça”, no Centro de Artes e da Viola Campaniça da vila de Castro Verde, no distrito de Beja, refere o município, num comunicado enviado à agência Lusa.
A exposição faz “uma retrospetiva do cante e da viola campaniça” e pretende “reforçar a importância que ambas as expressões culturais assumem na afirmação e na salvaguarda da tradição musical do concelho”, explica o município.
A partir das 16:00, o Cineteatro Municipal de Castro Verde vai ser o palco do encontro “O Cante do concelho”, que incluirá conversas, modas alentejanas e, às 17:30, a entrega de prémios aos vencedores da primeira edição do concurso de poesia “Cante Nosso”.
O concurso foi lançado no início deste mês pelo município, no âmbito do 7.º aniversário da classificação do cante alentejano como Património da Humanidade.
Segundo o município, a iniciativa “visa estimular a criatividade, valorizar a produção literária, fomentar hábitos de escrita e de leitura e premiar a produção de originais de poesia, tendo como temática obrigatória o cante alentejano”.
O concurso destina-se a todos os cidadãos e divide-se em duas categorias: a Geral, para maiores de 18 anos, e a Revelação Juvenil, para jovens entre os 14 e os 17 anos.
Aos três primeiros classificados de cada uma das categorias serão atribuídos prémios em dinheiro e os restantes participantes receberão prémios de participação.
Na categoria Geral, o 1.º prémio será de 500 euros, o 2.º de 250 euros e o 3.º prémio de 150 euros.
Já na categoria Revelação Juvenil, o 1.º prémio será de 250 euros, o 2.º de 100 euros e o 3.º de 50 euros.
O cante alentejano, um canto coletivo, sem recurso a instrumentos, foi classificado, em 27 de novembro de 2014, como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
A distinção surgiu na sequência de uma candidatura apresentada pela Câmara de Serpa e pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.