Centro de Arqueologia e Artes abre com “Cangiante”
A exposição “Cangiante”, promovida pela Culturgest em parceria com o município de Beja, assinala a abertura ao publico do Centro de Arqueologia e Artes de Beja.
A exposição, com curadoria de Antonia Gaeta, foi construída a partir da Coleção da Caixa Geral de Depósitos, a que se juntaram peças de outros artistas, incluindo sete peças do espólio do escultor Jorge Vieira.
A Culturgest é uma fundação, instituída pela Caixa Geral de Depósitos, que se dedica à criação contemporânea, apresentando uma programação regular nas áreas das artes performativas, da música, das artes visuais, do cinema e do pensamento contemporâneo.
Mark Deputter, presidente da Culturgest, salientou que esta exposição só foi possível graças à colaboração dos parceiros, referindo que a pandemia veio tornar mais evidente a necessidade de cooperação para fazer acontecer coisas.
O Centro de Arqueologia e Artes de Beja, é um projeto que já
atravessou diversos mandatos, da CDU e do PS, nasce num quarteirão junto à
Praça da República, na zona onde antes funcionavam os serviços técnicos do
município.
O equipamento é composto por um edifício e uma zona anexa, onde foram
descobertos vestígios do antigo fórum romano, abre agora ao publico após um
investimento de quase três milhões de euros.
Paulo Arsénio, presidente da autarquia bejense, destacou o trabalho de toda a equipa que tornou possível a realização desta exposição, assegurando que a mesma permite aproximar a arte contemporânea do interior não se centrando apenas nas grandes cidades como lisboa e Porto.
A exposição vai ficar patente ao publico até ao dia 6 de novembro, e o custo da entrada é de 3 euros.