O evento tem como cenários o Palácio D. Manuel e o Mercado de Évora num momento que se quer de festa e de encontro de profissionais, visitantes e habitantes da cidade, na celebração do Azeite Novo do Alentejo recém produzido na campanha 2024/2025, e que é considerado um dos melhores do mundo.

Uma conferência, um workshop, um mercadinho, stands de exposição e comercialização do azeite, um workshop, visitas de campo, provas de azeite, showcooking, pratos dedicados ao azeite do Alentejo nos restaurantes da cidade e uma carta digital com toda a informação sobre os restaurantes aderentes à iniciativa, os pratos e os azeites disponíveis, são os principais destaques desta segunda edição do Festival do Azeite Novo.

“Portugal tem vindo a destacar-se de forma crescente no panorama mundial do azeite, quer pela área de olival que possui no contexto europeu (cerca de 6%) e mundial (cerca de 3%), quer pela tipologia dos olivais e pela eficiência da produção nacional responsável por fornecer 6,42% do mercado, quer ainda pela excelente proporção de azeite virgem e virgem extra em relação à produção total que detém, ocupando já posição entre os 10 maiores produtores mundiais de azeite, e esperando-se que, a breve trecho passe para o top 3. Este extraordinário desenvolvimento que temos tido sobretudo na última década, e que em 2023 permitiu que as exportações de azeite nacional ultrapassassem os mil milhões de euros pela primeira vez, é fortemente impulsionado no contexto nacional pela região do Alentejo. E é no coração desta região, onde o azeite é rei e faz parte da sua tradição milenar, que vamos realizar a 2ª edição do Festival do Azeite Novo, com o intuito de sensibilizarmos, além dos profissionais do setor, o público e os restauradores para a importância do consumo de azeite enquanto gordura saudável e pilar da dieta mediterrânica. Esta é uma excelente oportunidade para conhecer o melhor da produção olivícola portuguesa e uma forma de prestigiarmos a cultura e a identidade nacionais, fazendo jus ao valor do nosso património,” refere Gonçalo Morais Tristão, Presidente do CEPAAL.

Este Festival surge no âmbito do projeto "Da Oliveira à Mesa" cofinanciado por fundos comunitários e nacionais através do PDR2020 e que tem como missão aumentar a literacia sobre o azeite do Alentejo desde a sua origem no campo até chegar às mesas de refeição.

O CEPAAL tem sede em Moura e conta atualmente com 30 produtores e 12 instituições ligadas ao sector olivícola e oleícola, incluindo organismos do Estado, municípios e universidades, como seus associados.