De acordo com o balanço enviado à agência Lusa, foram administradas 316.339 vacinas contra a covid-19 e a gripe, a maioria em farmácias comunitárias (255.839), mas também em instituições do Serviço Nacional de Saúde (60.500).

Entre segunda-feira e quarta-feira, “o ritmo diário tem alcançado as 75 a 80 mil administrações diárias”, refere o Ministério da Saúde.

A campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe arrancou no dia 29 de setembro e vai decorrer ao longo de mais de 10 semanas, em cerca de 2.500 semanas comunitárias e em cerca de mil pontos de vacinação das diferentes unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No ano passado, a campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe começou no início do mês de setembro. Ao longo da primeira semana, tinham sido administradas 190.785 vacinas.

“Assistimos este ano a um aumento superior a 50% no número de vacinas administradas, durante a primeira semana de implementação do plano”, refere o Ministério da Saúde.

Para este ano, a expectativa da Direção-Geral da Saúde é conseguir vacinar entre 2 e 2,5 milhões de pessoas.

No SNS será feita a vacinação das pessoas com menos de 60 anos com patologias de risco, das grávidas e dos profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes e prestadores de cuidados a pessoas dependentes.

Haverá ainda vacinação nos lares, na rede de cuidados continuados integrados e nas prisões feita por profissionais do Serviço Nacional de Saúde.

As farmácias comunitárias vão pela primeira vez administrar a vacina contra a covid-19 a maiores de 60 anos, havendo cerca de 6.000 farmacêuticos habilitados para o fazer nas mais de 2.300 farmácias que aderiram à campanha sazonal de vacinação 2023/2024.

De acordo com a tutela, a convocatória proativa está focada na população com 60 ou mais anos, sem histórico de vacinação prévia por vacinas com mRNA, “por esta ser uma condição que obriga, pela norma respetiva da DGS, a que a vacinação ocorra numa unidade do SNS”.

“As Unidades do SNS têm vindo a priorizar este grupo nos primeiros dias de agendamento. De forma semelhante, as convocatórias proativas por parte das Unidades do SNS continuarão a decorrer nas próximas semanas, privilegiando os subgrupos de maior risco”, explica o Ministério.

 

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