É também afirmado que “esta descida, situação que não ocorria desde 2011, confirma aquilo que a CNA, as suas Filiadas e os pequenos e médios agricultores têm denunciado, particularmente neste último ano, em que se agravaram de forma dramática as dificuldades no sector, sem que o Governo e o ministério da Agricultura tenham tomado as medidas necessárias para as solucionar.”

De acordo com a CNA “o aumento brutal dos custos dos fatores de produção (alimentos compostos para animais +31,6%, energia +34,5% e adubos e corretivos de solo +38,6%, muito impulsionado por uma forte especulação, teve um impacto negativo no rendimento dos agricultores, que não conseguem escoar a produção a preços justos e capazes de compensar estes aumentos.”


Ainda segundo a CNA “a situação é tanto mais grave na medida em que o rendimento dos agricultores já antes era de cerca de metade do rendimento dos demais cidadãos e as medidas de apoio decretadas deixam de fora milhares de pequenos e médios produtores.”

Perante este cenário a CNA exige medidas urgentes do governo porque a defesa do rendimento dos agricultores é determinante para a vitalidade do sector e da economia nacional e para garantir a Soberania Alimentar do país.

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