Assinado no início deste mês pela vogal do conselho de administração da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Tânia Cardoso Simões, o despacho altera a licença de exploração da companhia de aviação, que requereu a mudança devido a alteração da sede social, mantendo-a em Lisboa, e da denominação social.

A nova licença mantém o equipamento da licença anterior, de 2020: duas aeronaves para transporte até 245 passageiros e 157 mil quilogramas (kg) de carga, uma aeronave até 278 passageiros e 215 mil kg, quatro aeronaves até 233 mil kg e 387 passageiros, cinco aeronaves até 275.000 kg e 440 passageiro e duas aeronaves até 380.000 kg e até 375 passageiros.

“O exercício dos direitos conferidos pela presente licença está, permanentemente, dependente da posse de um Certificado de Operador Aéreo válido”, ressalva a ANAC, no despacho agora publicado.

O grupo Hi Fly, proprietário da empresa de manutenção aeronáutica Mesa, antes de inaugurar o hangar, em janeiro deste ano, utilizava, desde 2016, o aeroporto de Beja para estacionamento e manutenção de linha dos seus aviões.

A Mesa nasceu para prestar serviços de manutenção de linha à Hi Fly, como inspeções antes do voo, pós-voo, trocas de motores, inspeções ao interior do motor ou reconfigurações do interior.

Em 2018, a Hi Fly incluiu na sua frota o maior avião comercial do mundo, o Airbus A380, mas em meados de dezembro passado o A380 despediu-se de Beja e de Portugal, depois de a Hi Fly desistir de o operar, não prolongando o contrato, como consequência da pandemia da covid-19.

O aeroporto de Beja, que resulta do aproveitamento civil da Base Aérea n.º 11, começou a operar em abril de 2011.

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