O espetáculo, que integra a programação da edição de 2022 do projeto “Lavrar o Mira e a Lagoa – As Artes Além Tejo”, é apresentado às 19.00 horas de sábado e domingo no jardim ribeirinho de Odemira, junto ao rio Mira.

Concebido por Mathieu Levavasseur, “Balad’O” junta seis acrobatas e cinco músicos, num espetáculo que tem como “ponto de partida” a “pesquisa entre o circo e a água” que a companhia tem vindo a promover ao longo dos anos, explicou à agência Lusa Giacomo Scalisi, diretor artístico do “Lavrar o Mira e a Lagoa”.

Nesta produção, “eles construíram todo um universo a partir de personagens inventados”, numa “mistura de crustáceos, peixes e humanos”, e que “habitam neste universo entre a água e a terra”.

Segundo o programador artístico, o espetáculo “tem uma forte ligação à natureza”, contando com “um pequeno trajeto itinerante” antes de chegar à água, onde terão lugar “muitas surpresas”.

Depois de Odemira, “Balad’O” será apresentado, nos dias 11 e 12 de junho, também às 19:00 horas, na lagoa de Santo André, no município vizinho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal.

“Não foi fácil fazer o espetáculo na lagoa [de Santo André], pois é uma área natural muito protegida. Mas conseguimos com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas encontrar a maneira de representar na lagoa”, adiantou Giacomo Scalisi.

A iniciativa “Lavrar o Mira e a Lagoa – As Artes Além Tejo” é promovida pela cooperativa cultural Lavrar o Mar, com sede em Aljezur, no distrito de Faro, nos concelhos de Santiago do Cacém e de Odemira.

O projeto é financiado pelos dois municípios litoral alentejano, assim como pela Direção-Geral das Artes e pelos programas operacionais Alentejo 2020 e Compete 2020.

 

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