Concentração em Beja apela à paz no Médio Oriente
As Portas de Mértola em Beja, recebem, esta tarde, pelas 18.30 horas, uma concentração sob o lema “Pela Paz no Médio Oriente, pelos direitos do povo palestiniano! Fim à agressão a Gaza, Paz no Médio Oriente!”
Esta concentração está integrada na Semana de
Solidariedade com o povo palestiniano que está a decorrer em vários pontos do
país com a realização de diversas ações, a organização pertence à CGTP-IN, ao
Conselho Português para a Paz e Cooperação, ao Movimento Pelos Direitos do Povo
Palestino e Pela Paz no Médio Oriente e ao Projeto Ruído – Associação Juvenil.
De acordo com os promotores “a brutal agressão de Israel contra a população palestiniana na Faixa de Gaza, que se acentuou em outubro, acompanhada por ações violentas e ataques de colonos armados na Cisjordânia e em Jerusalém Leste, já provocou mais de 11 000 mortos e quase 28 000 feridos, entre os quais muitos milhares de crianças”.
É ainda acrescentado que “devido ao bloqueio imposto por Israel, a Faixa de Gaza continua sem luz elétrica, sem água, sem alimentos, sem medicamentos, sem combustíveis. Ambulâncias, pessoal médico, hospitais e outras instalações médicas e da Organização das Nações Unidas (ONU), bairros residenciais, caravanas de refugiados, são alvo dos bombardeamentos indiscriminados israelitas.”
Ainda segundo os promotores desta semana de solidariedade “é urgente um cessar-fogo imediato, para pôr fim às mortes, à violência, ao sofrimento, à destruição” e “é urgente a ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, restabelecendo o abastecimento de água e eletricidade e permitir a entrada de medicamentos, de alimentos, de combustível.”
Aquilo que é defendido é que “é preciso calar as armas e trilhar os caminhos da solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, o que passa pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU.”